Faltam vacinas contra meningite, hepatite B e outras doenças em 6 estados

Da redação

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Bebês em várias cidades brasileiras estão com a vacinação atrasada devido à demora no repasse das doses de imunizações pelo governo Bolsonaro. A vacina Pentavalente – que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite, doenças graves que podem matar crianças pequenas, está em falta em unidades de saúde da capital paulista e outras cidades do estado de São Paulo.

Também há relatos de falta do medicamento em Minas Gerais, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Não há previsão de normalização da situação. A imunização é aplicada aos 2 meses, 4 meses e 6 meses de vida dos bebês, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Foto – Reprodução

 

A vacina Pentavalente é adquirida pelo Ministério da Saúde, que faz a distribuição para os governos estaduais, que por sua vez repassam aos municípios. A Secretaria da Saúde paulista ressaltou que a responsabilidade é do governo federal.  Em Porto Alegre, a Secretaria Municipal da Saúde informou que ainda não há falta do medicamento, mas que os estoques estão baixos e podem acabar até o final do mês, caso o governo Bolsonaro não regularize a situação. Mesma situação de Salvador.

Por sua vez, o Ministério da Saúde confirmou a falta da vacina. “A orientação do Ministério da Saúde é que, nos municípios com baixo estoque da vacina, os profissionais de saúde façam o agendamento da vacinação”. As doses são adquiridas do chamado Fundo Rotatório para Aquisições de Imunobiológicos da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), pois não existe vacina com registro no Brasil. “O produto precisa passar por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade antes da distribuição. Assim que os próximos lotes que já estão em posse do Ministério da Saúde forem liberados, novas remessas serão enviadas aos estados”, promete a pasta.

Além das vacinas humanas, o governo Bolsonaro não confirma se haverá campanha de vacinação contra a raiva em animais de estimação. Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), a prefeitura distribuiu comunicado interno informando que o Ministério da Saúde não vai distribuir doses suficientes da vacina antirrábica este ano. A campanha é realizada anualmente, no mês de agosto. Prefeitura e ministério não esclareceram a situação.

 

Brasil de Fato

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