Negros têm 2,6 vezes mais risco de serem assassinados no Brasil

Da redacão

Nos últimos dez anos, uma pessoa negra teve ao menos duas vezes mais riscos de ser assassinada do que qualquer outra no Brasil. Com informações do UOL.

Foto – Thiago Queiroz / Estadão Conteúdo

Em 2019, essa diferença foi a segunda maior registrada no período: 2,6 vezes. Naquele ano, negros foram 75,7% das vítimas de homicídios no Brasil e eram 56,8% da população.

Os dados foram divulgados hoje no Atlas da Violência 2021, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e se referem ao ano de 2019.

Apesar de a taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes apresentar uma tendência de queda nos últimos anos —atribuída, em parte, a uma produção imprecisa de dados sobre mortes violentas—, a disparidade entre negros e não negros (grupo que une brancos, indígenas e amarelos) não apresentou mudança significativa.

O grupo de negros une pretos e pardos, de acordo com classificação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que também estima a porcentagem de população por cor/raça.

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