Da redação
Brasil x Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo devia ter acontecido em março e foi adiado por causa da pandemia. Com informações do UOL.

Ontem (5), data do reagendamento, foi interrompido aos seis minutos do primeiro tempo quando agentes da Anvisa invadiram o gramado da Neo Química Arena para impedir que quatro jogadores argentinos que vieram da Inglaterra e não cumpriram quarentena estivessem em campo.
A suspensão do clássico abre um caminho de incertezas em relação ao desfecho das Eliminatórias, que estão previstas para acabar em março de 2022.
Um problema que pode ser resolvido pela Fifa, mas pode terminar até mesmo no Tribunal de Arbitragem do Esporte, uma corte independente na Suíça.
A Conmebol tirou o corpo fora no anúncio de que o jogo realmente não aconteceria ontem: a entidade cuida da parte operacional dos jogos, mas a responsabilidade é da Fifa.
Comitê Disciplinar da Fifa vai receber nas próximas horas a súmula da partida assinada pelo árbitro venezuelano Jesús Valenzuela e então analisar o que fazer com o resultado do jogo.
Logo após a interrupção, Tite já demonstrava uma preocupação: manter os jogadores em campo para que não ficasse caracterizado o abandono do jogo, como fez o lado argentino.
Isso pode ser crucial para um desfecho positivo para o time brasileiro, até o momento 100% de aproveitamento e líder das Eliminatórias em sete jogos. Para especialistas ouvidos pelo UOL, a tendência é que a Argentina perca por WO.
O presidente da Federação Argentina (AFA), Claudio Fabián ‘Chiqui’ Tapia, adotou um tom diferente para o cenário e dividiu a responsabilidade pela interrupção do jogo entre Conmebol e os agentes da Anvisa que vieram ao estádio.
“Quatro pessoas ingressaram para interromper o jogo e fazer uma notificação. Conmebol solicitou aos jogadores que fossem ao vestiário”, disse.