Da redação
Depois de revelar seu plano para assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que conduziu a Lava Jato e ajudou a destruir a democracia e a economia no Brasil, deve perder também o porte de arma e ser proibido de entrar nas dependências da Corte e de se aproximar de qualquer lugar em que Mendes esteja presente.

Em maio de 2017, Janot pediu a suspeição de Gilmar Mendes nos casos envolvendo o empresário Eike Batista, investigado pela Lava Jato, e que na época era defendido pelo escritório de advocacia que tem entre os sócios Guiomar Feitosa Mendes, mulher de Gilmar Mendes.
O descontrole, segundo Janot, teria acontecido após Gilmar Mendes citar o nome de sua filha, a advogada Letícia Ladeira Monteira de Barros, que na ocasião representava a empreiteira OAS em um processo junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“Só não houve o gesto extremo porque, no instante decisivo, a mão invisível do bom senso tocou meu ombro e disse: não”, conta Janot.
Do Brasil 247